Monday, February 28, 2011

Infografia: Are we wired for mobile learning?


Via: Voxy Blog


Muitas das tecnologias móveis que andam no bolso dos jovens(smartphones, iphones, i-pods, leitores de mp3)representam uma revolução na forma como se comunica, se trabalha e se aprende e a sociedade exige da escola um olhar atento para todas estas tecnologias e a sua inclusão nas práticas educativas.
Não duvido que o m-learning venha a ser o futuro do ensino, obrigando ao ajustamento dos regulamentos internos das escolas, passando do proibicionismo do telemóvel na sala de aula, à sua integração e aceitação dos desafios que comporta. Esta tecnologia de bolso compactada não é mais do que há alguns anos se fez com o computador, que ocupava o espaço de uma sala e passou pouco a pouco a entrar-nos pela casa dentro.
Com tantos avanços as perguntsa que se colocam são: até quando estaremos actualizados? Continuarão os nativos digitais interessados na tecnologias actual? Ou continuaremos sempre a querer uma tecnologia nova sem termos chegado a potenciar verdadeiramente a anterior?

1 comment:

  1. Creio que tem toda a razão quanto à forma como o telemóvel é encarado pelos responsáveis do sistema de ensino português. Há, pois, um enormíssimo trabalho de sensibilização e formação que é necessário desenvolver para que os preconceitos face às tecnologias sejam uma realidade.
    Tecnologicamente falando, "há longos, longos anos atrás" (de 1995 a 2000), enquanto formador na área das tecnologias de ensino (diria mesmo, um dos pioneiros com projectos nesta área!) senti uma repulsa e até recusa reiterada dos professores quanto à integração do computador (e suas imensas potencialidades!) na sala de aula. Foi uma batalha que (com os anos e a realidade a demonstrar que tínhamos razão!) acabou por ser "ganha" pois, para nossa surpresa e até mesmo espanto, constatávamos (e digo no plural porque ministrava formação em equipa com outro colega, hoje docente na Universidade do Minho) que os formandos voltavam. Assim, após uma relutância inicial de muitos colegas (que se inscreviam e nem sempre eram seleccionados por ser o curso da sua 1ª escolha!) em reconhecer a utilidade e importância das tecnologias (note-se que falo da época em que poucas escolas tinham computadores!) constatávamos que muitos repetiam... É óbvio que nos regozijávamos pelo facto pois estávamos convictos de que o que fazíamos com imensa dedicação era o futuro... Hoje, apesar de continuar a utilizar imenso as tecnologias (sobretudo no âmbito da programação e construção de material info-pedagógico) confesso que me encontrava um pouco "à margem" desta nova e importante "revolução" quanto à forma de encarar a integração das tecnologias (agora, móveis!) no processo educativo de que é um bom exemplo o trabalho desenvolvido por Adelina Moura, em "Geração Móvel" ... .
    Estamos de facto, perante um novo paradigma que exige da escola uma reconceptualização das suas práticas se quer acompanhar e cativar o público a quem se destina e de quem depende a sua existência...
    Os trabalhos desenvolvidos por Adelina Moura divulgados através do "Twitter" ... ou através do "Wirenode" ... são óptimos exemplos dos caminhos que nos esperam no âmbito do m-learning demonstram isso mesmo.
    Assim, esta realidade permite-me constatar que já estamos muito para além do uso do computador como tecnologia facilitadora de uma aprendizagem marcada pela significatividade (inerente ao envolvimento dos alunos na investigação e descobertas com vista à "construção dos seus saberes"). Hoje estas tecnologias "minimizaram-se" sendo possíveis de transportar para qualquer local. E os "palcos" onde decorrem as cenas de aprendizagem deixaram de se reduzir às salas de aula.

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